21.12.09

:

Mais um café gelado para eu poder acordar. Mais um café gelado, um dia suado para eu conseguir lutar nessa batalha. Agora é assim: Liberdade ou morte. Não existe mais a estagnação. É lutar. É atingir meu objetivo. Doa a quem doer. Cansei. Juro que cansei. Das minhas frustrações comedidas, dessa superproteção. Ah, se eu pudesse... Chega disso! Se eu não posso hoje, amanhã eu poderei! Tenho essa to do list para um longo prazo. Só meu prazo de validade que está vencido. Vencido, estragado... mas é assim que deve ser. Viva la revolución. Chega desse autoritarismo nonsense. Chega. Tenho pernas, mãos para por na massa. Tenho uma alma que quer ser livre. Free as a bird. E assim vai, a luta nem começou. Essa é a batalha da minha vida.

18.12.09

chances...

lá se vão
sonhos, vontades...

estava tão,
mas tão perto

desorientou;
falhou.

nem sei mais por onde começar,
nada mais, nada menos.

só mais um tempo.

que eu não aguento
mais.

11.9.09

a vida, a ida, a partida.

ir, partir, sorrir.

a vida, a ida e a partida.

a ida. a vida. a partida...

só sabemos que terá: a partida

enquanto isso, há a vida.

as idas, e vindas.

a vida, tão linda ou só finda.

a partida. só partir. e ir.

Memórias, relembrar, repensar...

Memórias... memórias.
Acho que meu computador as apagou...
Tanta informação, e não me lembro de uma das mais importantes: a de quando eu aprendi a ler;
Pela primeira vez, tento, tento, tento lembrar
mas só aparecem flashes como um filme,
mudo, antigo... às vezes com algumas cenas em câmera lenta.

Lembro! Um dos primeiros quadros que aparece:
“Ah tia, não quero esse caderno” – ela não lembra, mas eu sim – no pré-primário, acredito já sabendo ler e escrever [ou não!],
ganhei um caderno de caligrafia
[aí começa minha tentativa de perfeição, totalmente inexistente e tentativa frustrada de tentar por um bom tempo da minha vida. Mas isso não vem ao caso agora!]

Nas minhas memórias do pré-primário, consigo visualizar a sala, mesas grandes, meu estojo de madeira, meu armário...
o uniforme azul, de saia e suspensório! Como eu adorava aquilo!
Tantos papéis, desenhos, colagens... tanto trabalho manual.

Logo após, lembro:
“eu sentadinha na primeira carteira, na 1ª série, querendo ser igual a professora”
queria a tiara igual, o fusô...
Vejo também o meu livro – que não era uma cartilha – tinha um sapo verde na capa dentre outros desenhos...
era tão legal e me contagiava fazendo eu querer ler cada vez mais...
e mais, e mais!

Chegava na casa dos meus avós e tinha uma lousa IMENSA
– era como eu via, daquele tamanhinho de gente –
Brincava,
E adivinha do que?
De escolinha... tinha alunos, usava as cartilhas e os livros da minha avó...
tantos livros na biblioteca da casa deles [minha avó, professora primária, meu avô, professor de matemática],
tantos alunos invisíveis, tantos giz e papéis...
Também “ensinava” meu bisavô, que com tanta paciência, passava tardes e mais tardes comigo...
ele sentadinho na escada e eu escrevendo no chão de cimento, com giz!

Depois, lembro também de chegar em casa de volta da escola...
chegava com meu pai e recebia o pacotinho cinza com as revistas da Turma da Mônica!
Era emocionante abrir o pacote e ficar horas e horas lendo...
após assistir Rá-Tim-Bum!
Ficava tão feliz quando dizia “meu pai assina o gibi da Turma da Mônica pra mim!”.

Algo que não consigo lembrar, é como foi esse caminho
do não ler até o ler
que foi o meu aprendizado...
Tantas pessoas envolvidas,
algumas me dizem alguns fatos.
Não consigo conceber como era a vida sem ler...

Meus avós me disseram que mesmo antes de ler,
eu reconhecia símbolos e desenhos, ia para São Paulo e ficava interessadíssima ao ver o Carrefour e o Romão calçados... e aí começava não somente a vontade de ler, mas também de viver nesse mundo cheio de significações, símbolos e claro, nossa língua maravilhosa!

Minha memória fotográfica,
Pena que não consigo muitas cenas
De quando eu estava aprendendo...
Nem mesmo a reação das pessoas,
o sorriso, a satisfação,
tanto minha, como dos meus pais.

31.7.09

Goodbye

How I miss you
and I how I loved you

and I still do this.

I remember as it was seconds ago.
our hands together,
your eyes...
just telling me
and my young eyes...
understanding and not willing to know
what was about to happen
some hours later...

The last signs
the last goodbye
the last minutes
the goodbye eyes...
nothing's gonna erase from my deepest memories

the sweet eyes
the nice gestures
the cute hat
the well analysed arguments

the patience
the intelligence
the love, the pain

you left us...

wherever you are now
I'll nver forget you
never ever
'cause I'll always love you
like I always loved...
no matters what happens
you're always on my mind

just rest in peace.
once and for all.

7.7.09

sentir

ver...

ouvir

pensar

tentar...

a sorte

a me iluminar...

tudo

nada

tudo no tempo

acontece.

e muda.

e gira.

e volta.

o mundo muda

a gente muda

eu mudo

tudo muda

e a vida muda

tanto tanto tanto.

sentido.

nonsense.

gratidão.

sorte.

vida.

amor.

saudade...

saudade,

sem saber o que fazer.


saudade,

de quem nem cheguei a conhecer.


a vida.
ah, a vida...

é tão complexa e tão frágil.


todos os dias... toda uma razão

todos os dias valem a pena...


o importante é chegar vivo ao final dele...


a vida é algo tão doido que a única coisa que sabemos é que existe a saudade.

17.6.09

tempo... mais que perfeito.

O tempo não existe.

As horas, os dias,
os meses.

Tudo é relativo.
O que fui ontem
Não sou hoje.
Sou ontem e muito mais.

Cada vez mais.
Tanta mudança.
Posso ser hoje,
posso não ser amanhã.

Cada dia é um dia
único e perfeito.
O imperfeito já foi.
E o mais-que-perfeito nunca existirá.

O ato

Escrever, tampouco
Faz tanto tempo este labor
Que nem sei mais
Essa arte esquecida
As palavras mal dizidas
Tudo mudou...
Tudo muda.
O ato será o mesmo
Mas o significado...
totalmente diferente.

#antigueira# 09.04.09

De que vale
o dia ensolarado
a noite enluarada
Se ainda nos restam
tantos dias mal vividos
e tantas noites mal sonhadas
De que vale uma
vida enfadada
uma noite acordada
Se ainda nos restam
tantos dias desacordados
e tantas noites desordenadas.
De que vale
uma vida mal vivida
e uma morte desesperada?

#antigueira# 07.04.09

O que me aflinge?
O que incomoda?
Será que fiz tudo errado?
Estou no caminho certo?
Existe certo e errado?
Moral, imoral e amoral?
Nem sei se realmente existo.
O certo e o errado.
O arroz e o feijão.
Quero encontrar a natureza.
Quero ressurgir.
Quero surgir.
Sem cair.

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Venho até bem devagar
Sinto meus pés tocarem no chão
Sinto o mundo ao meu redor
Os pássaros
O mar
O ar...

Queria ir até o fim
Me encontrar com os seres imaginários

Submergir
Surgir
Do outro lado de lá.
Nas profundezas.
No mar.
No ar.

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Todos os dias
Aquela nostalgia
Das merdas que falamos
Das besteiras que fazemos.
Todas as noites
A esperança de um sonho bom.
E de um futuro com histórias.
Meu mundo.
Meu umbigo.
Fácil assim? Só de olhos fechados.
Medos e segredos
condenados a serem enfrentados
E contados
Enquanto o dia amanheceu.
Enquanto os dias durarem.
Enquanto houver dia para mim.
Serás vida? Serás vida? Vi.

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Dias de ócio.
Vida de ódio.
Tudo o que foi errado.
Tudo o que continua correto.
Certo e errado.
Amor e ódio.
Sol e Lua.
Mar e Ar.
Brisa séria.
Nada. Nada. Nada.
faz sentido.
Nada. Nada. Nada
que queria ser.
e ter e não ter.
Nada que eu queria ter.
Nada que eu queria ver.
Nada que sinta bem.
Nada que me faça mais mal.
Nada que seja bom.
Nada que me seja ruim.

Que fardo, porra!
Que merda, Deus!

Por quê?
Por quê?

É. A porra da pedra no caminho.
E a montanha a ser contornada.

16.6.09

#antigueira# nem lembro quando escrevi

As ondas
O mar
O ar...



Ouvir
Sentir...
Sumir.



Ecoar
Entregar
Alumiar...


Desanuviar...
Brisar
Se deixar levar



Esquecer
Revoar
o Luar...


Pensar
Respirar
Voltar...

[06/04/2009]

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Quem sabe...
um dia aparece a cura
Quem sabe...
Ah como se tudo valesse a pena
Quando a alma engrandece
E a correria deve acabar
Ver os detalhes
Sentir a poesia
Admirar o mar, o ar, as ondas...

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Só mais um dia
a te encontrar
Só mais uma sessão
nostalgia
Só deixa eu tentar
mais uma vez
Só deixa eu sentir
mais uma vez
Só deixa eu lembrar
Só deixa eu me esquecer
Que tudo pode mudar
Que a vida não é mais a mesma...
não mais.
Só me deixe esquecer
Que muito não vale a pena.
Não mais.
Não mais...

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Oposto
Disposto
Gosto


Gosto
do gosto
do disposto


no posto
oposto
ao meu.

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Ideias que alucinam

Luzes que não se ofuscam

Nem mesmo quando soltam faíscas...

#antigueira# nem lembro quando escrevi

Dias
Horas
Semanas
Até que passam meses...
Sem pegar uma folha vazia
E despejar minhas ideias
minhas aflições


Dias
Meses
Anos
Será que um dia esquecerei?
Nada é para sempre
Nem mesmo o corpo que me encarnei
Nem mesmo a fé que nunca existiu

18.4.09

às vezes queremos tanto algo que nem sempre é o que realmente é a vida.

viver, aprender, desaprender.

em busca do sonho encantado.

em busca da felicidade perdida.

7.4.09

ócio. ódio.

tantos dias

sem nada.

tantos dias

pra nada.

e agora?

fudeu.

e agora?

não é hora.

tantas horas perdidas.

tantos segundos gastos.

agora?

resta esperar.

resta o mundo me desligar.